domingo, 30 de junho de 2013

Objeto Interativo

A minha ideia para o objeto interativo foi fazer uma espécie de pincel que promovesse a interatividade entre seus usuários. A arte, tinta, pincel, etc. promovem a criatividade e a interatividade naturalmente e ao mesmo tempo que pode ser uma atividade individual, quando os pinceis eram unidos passavam a ser iluminados internamente, aplicando assim conhecimentos de eletrônica no objeto.  O pincel era feito de acetato transparente e permitia a passagem de luz, possuía um design externo diferente em cada um dos 4 pincéis. Foi utilizada espuma no lugar de cerdas pois esta permitia a passagem e regulagem do fluxo de tinta ao mesmo tempo, coisa que não era possível com o uso do outro material. foram utilizados Leds de 4 cores diferentes e a tampa foi feita com EVA recortado e colado em camadas com cola quente, assim como o resto do objeto. Valor estimado de R$50,00. Infelizmente o objeto foi destruído antes que um vídeo pudesse ser realizado.
Tinta utilizada dentro dos pinceis

Diversos materiais necessários para a criação do pincel

Pincéis dentro do vaso

Pincéis sendo iluminados por dentro

Pincéis sendo iluminados por dentro

Pessoas utilizando o objeto interativo

Objeto sendo utilizado

Objeto sendo utilizado

Objeto sendo utilizado

Objeto sendo utilizado


Objeto sendo utilizado

União das tampas dos pincéis




Vídeo Intervenção Catas Altas

Clique Aqui para ver o vídeo da Intervenção

domingo, 21 de abril de 2013

Pesquisa sobre Theo Jansen- Strandbeests

 Theo Jansen was born March 14, 1948 in the Netherlands. In 1979 Jansen used his passion for physics and art and created a UFO out of PVC pipes filled with helium. His creation that caused a near-riot, was a prank that combined art and technology. Between 1984-1986, Jansen created a painting machine that was slightly more advanced than his UFO. The machine was made out of a tube with a light cell at the end. When the light cell detected darkness, the machine would paint the silhouette of an object up to two feet away from it. Theo Jansen is most known for his wind-walking animals called Strandbeests. Strandbeests were made entirely of PVC pipes and roam the windy beaches of Scheveningen, Netherlands. When a gust of wind enters the pipes, the “legs” of the animal lift and move forward. If a day is very windy, wind can be stored into the animal’s “bladder” so that if there is no wind one day, the animal will be able to move the same way with the stored wind. The more advanced creations, are able to tell if the are in water and walk away from it, others can detect if a storm is approaching and anchor itself into the ground so it will not blow away. Theo Jansen’s plan for his creations is to design them to be able to live on their own on the beaches of the Netherlands. 


Estruturas feitas de tubos amarelos em plástico passeiam, movidas a vento, pelas praias da Holanda. Estes “animais de areia”, criados pelo artista Theo Jansen, são fruto de um complexo trabalho de engenharia e inspirados na teoria da evolução. Contudo, são também esculturas impressionantes, que apesar de aparentemente frágeis conseguem evitar obstáculos e resistir às tempestades.
Jansen cria esculturas movidas a vento que fazem lembrar animais pré-históricos, numa expressão da chamada arte cinética.
Os “animais de areia”, como o artista lhes chama (ou strandbeests, no original holandês), são pensados a partir de modelos computadorizados que permitem a Jansen optimizar os movimentos das estruturas. Desta forma, as esculturas tornam-se aptas a caminhar na areia, evitando obstáculos e conseguindo até recuar perante água, graças a mecanismos muito simples que se baseiam no código binário.
Inspirado na teoria da evolução de Darwin, o artista vai melhorando os seus animais, por tentativa e erro. Depois de criar um “animal de areia” e observar o seu comportamento nas condições atmosféricas e geográficas das praias, Jansen declara a escultura como extinta e começa a trabalhar na próxima criação, corrigindo os problemas detectados no antecessor.
O objectivo final é que as esculturas consigam “sobreviver” por si próprias nas praias, sem ajuda de Theo Jansen. Por enquanto, o artista já conseguiu resolver a parte locomotiva das estruturas, o armazenamento de energia e a adaptação a condições adversas. As partes inferiores das esculturas, semelhantes a pernas, movem-se mantendo o eixo ao mesmo nível, para que a caminhada na areia seja facilitada.
Entretanto, no que Jansen chama “estômago dos animais”, estão colocadas várias garrafas vazias que vão armazenando ar para abastecimento energético. O ar comprimido será usado em alturas de pouco vento. Por fim, graças aos mecanismos simples feitos também com tubos de plástico, os animais de areia conseguem evitar a água e enterrar uma estaca na areia em períodos de fortes tempestades.
Como é possível? O primeiro mecanismo funciona à base de um tubo que, perto da areia, vai sugando ar. A partir do momento em que o tubo suga água, encontra resistência e faz com que toda a estrutura se desloque noutra direcção. Quanto às tempestades, o forte vento acciona um mecanismo semelhante a um martelo que enterra um tubo na areia, funcionando como âncora.
A sua criação mais recente, baptizada de Animaris Siamesis, mostra-nos dois animais num só. As esculturas siamesas seguram-se uma à outra, o que evita que sejam derrubadas pelos ventos fortes da costa. Além disso, o Animaris Siamesis tem também o maior estômago de todas as criações de Jansen, representando mais um passo na evolução.
Os strandbeests começaram a ser trabalhados por Jansen há 20 anos atrás. Os tubos de plástico usados, além de muito baratos, são leves e com uma aparência semelhante a ossos, o que dá às esculturas a aparência de esqueletos. Antes de se meter nesta aventura de uma vida, o artista-engenheiro estudou física na Universidade de Delft e, no primeiro grande projecto cinético, criou um OVNI que assustou os habitantes de Delft. Agora, os seus animais de areia criam espanto e entusiasmo entre miúdos e graúdos. Apesar do efeito estético das esculturas, Jansen confessa que quando planeia um novo animal está mais preocupado com o seu funcionamento. Contudo, com a peça terminada, a beleza do animal assoma, mesmo que a parte funcional não esteja perfeita.
As criações de arte cinética alcançam o propósito estético quando estão em movimento ou têm partes móveis, quer através de vento, quer através de motores convencionais. A primeira escultura cinética é atribuída a Marcel Duchamp e, desde então, artistas de todo o mundo não têm deixado de nos deslumbrar. Para Theo Jansen, as fronteiras entre arte e engenharia estão apenas na nossa mente. Daí que o artista continue a trabalhar afincadamente no seu barracão de forma a produzir o animais de areia cada vez mais evoluídos. E, se passar por uma praia na Holanda, talvez o veja a brincar com uma das suas criações.

Pesquisa sobre KARINA SMIGLA-BOBINSKI: “ADA”


  
 Preenchido com uma combinação de hélio e ar, flutuando livremente em uma sala, “ADA” - obra da artista polonesa Karina Smigla-Bobinski, é um globo transparente composto por uma membrana de silicone e 300 pinos de carvão/carbono espalhados por toda sua superfície, que rabiscam as paredes, teto e piso, de modo autônomo, embora movida pelo visitante. 
Com a interação do espectador, os riscos pretos criam uma composição de linhas e pontos, construindo um desenho com padrões que ficam cada vez mais complexos, conforme o número de espectadores-atores aumenta. Cada vez que o visitante movimenta a bola, sua reação sofre ação das leis da física e libera o movimento correspondente. “ADA” é uma "criatura" pós-industrial, animada pelo visitante, auto-informante - uma escultura-artista que atua criativamente. Ela se interpreta.  
A obra recebeu o nome da matemática inglesa Ada Lovelace, uma condessa do século 19 e filha do poeta britânico Lord Byron, reconhecida como a primeira programadora da história - escreveu um programa que poderia utilizar a máquina analítica de Charles Babbage. Lovelace tentou conceber uma máquina que fosse capaz de criar como um artista, mas seus algorítimos eram puramente matemáticos e o computador criativo que a matemática imaginou nunca foi construído. 
 


Preenchido com uma combinação de hélio e ar, flutuando livremente em uma sala, “ADA” - obra da artista polonesa Karina Smigla-Bobinski, é um globo transparente composto por uma membrana de silicone e 300 pinos de carvão/carbono espalhados por toda sua superfície, que rabiscam as paredes, teto e piso, de modo autônomo, embora movida pelo visitante.

Com a interação do espectador, os riscos pretos criam uma composição de linhas e pontos, construindo um desenho com padrões que ficam cada vez mais complexos, conforme o número de espectadores-atores aumenta. Cada vez que o visitante movimenta a bola, sua reação sofre ação das leis da física e libera o movimento correspondente. “ADA” é uma "criatura" pós-industrial, animada pelo visitante, auto-informante - uma escultura-artista que atua criativamente. Ela se interpreta.

A obra recebeu o nome da matemática inglesa Ada Lovelace, uma condessa do século 19 e filha do poeta britânico Lord Byron, reconhecida como a primeira programadora da história - escreveu um programa que poderia utilizar a máquina analítica de Charles Babbage. Lovelace tentou conceber uma máquina que fosse capaz de criar como um artista, mas seus algorítimos eram puramente matemáticos e o computador criativo que a matemática imaginou nunca foi construído.


A história de Ada Lovelace conquistou os corações, recebendo muitas homenagens na produção artístico-tecnológica, mas depois de tantas as homenagens high-tech, encontramos uma obra que volta aos princípios físicos da movimentação do gás para criar uma instalação interativa: "ADA" - uma máquina de performance vital, com potencial humano, quando o único método de decodificação disponível para seus signos e desenhos é a imaginação de cada um. 
Nascida em 1967, em Szczecin, na Polônia, Karina vive e trabalha como artista em Munique e Berlim, na Alemanha. Estudou artes na Academia de Belas Artes de Cracóvia, Polônia, e fez mestrado em Munique no ano de 2000. Trabalha com mídia analógica e digital e faz instalações, intervenções, objetos, vídeos, projetos para o palco e online. Seus trabalhos foram mostrados em 71 cidades de 29 países em cinco continentes.  

http://noholodeck.blogspot.com.br/2011/09/karina-smigla-bobinski-ada-analoge.html

ADA - analog interactive installation / kinetic sculpture / post-digital drawing machine - 2010

Similiar to Tinguely's «Méta-Matics», is "ADA" an artwork with a soul. It acts itself. At Tinguely's it is sufficient to be an unwearily struggling mechanical being. He took it wryly: the machine produces nothing but its industrial self-destruction. Whereas «ADA» by Karina Smigla-Bobinski, is a post-industrial "creature", visitor animated, creatively acting artist-sculpture, self-forming artwork, resembling a molecular hybrid, such as a one from nano biotechnology. It developes the same rotating silicon-carbon-hybrids, midget tools, miniature machines able to generate simple structures.
«ADA» is much larger, esthetical much complexer, an interactive art-making machine. Filled up with helium, floating freely in room, atransparent, membrane-like globe, spiked with charcoals that leave marks on the walls, ceilings and floors. Marks which «ADA» produces quite autonomously, athough moved by a visitor. The globe obtains aura of liveliness and its black coal traces, the appearance of being a drawing . The globe put in action, fabricate a composition of lines and points, which remains incalculable in their intensity, expression, form however hard the visitor tries to control «ADA», to drive her, to domesticate her. Whatever he tries out, he would notice very soon, that «ADA» is an independent performer, studding the originaly white walls with drawings and signs. More and more complicated fabric structure arise. It is a movement exprienced visually, which like a computer make an unforeseeable output after entering a command. Not in vain « ADA» reminds of Ada Lovelace, who in 19th century together with Charles Babbage developed the very first prototype of a computer. Babbage provided the preliminary computing machine, Lovelace the first software. A symbiosis of mathematics with the romantic legacy of her father Lord Byron emmerged there. Ada Lovelace intended to create a machine that would be able to create works of art, such as poetry, music, or pictures, like an artist does. «ADA» by Karina Smigla-Bobinski stands in this very tradition, as well as in the one of Vannevar Bush, who build a Memex Maschine (Memory Index) in 1930 ("We wanted the memex to behave like the intricate web of trails carried by the cells of the brain"), or the Jacquard's loom, that in order to weave flowers and leaves needed a punch card; or the "analytic machine" of Babbage which extracted algorithmic paterns.
«ADA» uprose in nowadays spirit of biotechnology. She is a vital performance-machine, and her paterns of lines and points, get more and more complex as the number of the audience playing-in encreases. Leaving traces which neither the artist nor visitors are able to decipher, not to mention «ADA» herself either. And still, «ADA's» work is unmistakable potentially humane, because the only available decoding method for these signs and drawings , is the association which our brain corresponds at the most when it sleeps: the truculent jazziness of our dreams.


© ADA - analoge interactive installation by Karina Smigla-Bobinski written by Arnd Wesemann






Press

> A Giant Bouncing Ball That Draws On Every Wall It Touches by James Gaddy > Fast Company's Co.Design

"The sculpture's name, Ada, references Ada Lovelace, who, in the 19th century, wrote a series of notes to Charles Babbage about his idea for an “analytical engine."
Some interactive, kinetic sculptures, like Olafur Eliasson’s Weather Project or Roman Ondák’s Measuring the Universe, require the viewer to also help complete it. Others, like AnL Studio’s Lightwave, interact in order to take on anthropomorphic, animated qualities. Well, Karina Smigla-Bobinski’s Ada, an interactive sculpture (...) does both.
The Ada – analog interactive installation is a transparent helium balloon about three feet in diameter with 300 charcoal sticks stuck on the balloon, each about 10 inches apart, using a technique that Smigla-Bobinski developed especially for this artwork. What people do when they come into contact with the floating, membrane-looking spiked globe as it floats around the gallery space is where it gets interesting.

In the video above, some people approach the orb gingerly; other times they grab the charcoal sticks like handles and try to bend it to their will. Some people bounce it around like a beach ball at a baseball game. About halfway through, an old man tries to actually draw something, only to have it wrestled away by the laws of physics. Every time it hits the wall, the charcoal scratches its mark along the walls, turning the alien-looking, transparent membrane into an automatic art-making machine. In this, the sculpture references her namesake, Ada Lovelace, who, in the 19th century, wrote a series of notes related to a paper on her friend Charles Babbage’s “analytical engine,” i.e., computer, which they hoped would also make works of art as well.
Smigla-Bobisnki hints that she's fine with not necessarily even knowing the extent of what she's created: “What here is exactly the work of art?" she wrote in an email to me. Ada? Or the drawing on the wall? ... Or both?” What she begins, the audience completes, and the result is an interesting look at the balance of power in what is essentially a rigged collaboration. “Once you set her into motion, she just works away,” Smigla-Bobinski continues. “The blacker she gets from the charcoal and the more she is handled by visitors, the more she seems to be some kind of alive. Even I, who built her, sometimes gets the illusion of her being a living thing.”

http://www.smigla-bobinski.com/english/works/ADA/index.html

 

Karina Smigla-Bobinski lives and works as a freelance artist in Munich and Berlin in Germany. She studied painting and visual communication at the Academy of Fine Arts in Krakow, Poland and Munich, Germany. She works as an intermedia artist with analog and digital media. She produces and collaborates on projects ranging from interactive and mixed reality art in form of installations, objects, in-situ&online-art-projects, art interventions and multimedia physical theater performances, to digital and traditional painting, analog interactive installations or kinetic sculptures. She is also an lecturer in the Department of Art and Design at the University of Applied Sciences in Augsburg (Germany).

Her works has been shown in 35 countries on 5 continents at festivals, galleries and museums internationally, including GARAGE Center for Contemporary Culture in Moscow (Russia), ZERO1 Biennial in Silicon Valley (US), FILE Electronic Language International Festival in São Paulo and Rio de Janeiro (Brazil), FACT in Liverpool (UK), Videoarte en mOvimiento in Lima (Peru), VideoAKT Biennal in Berlin (Germany), LOOP – Video Art Fair in Barcelona (Spain), Busan Biennale (South Korea), Museo al Aire Libre in Ciudad de la Escultura in Mérida (Mexico), GAK - Gesellschaft für Aktuelle Kunst in Bremen (Germany), Bangkok University Gallery (Thailand).

Her collaborative performances has been shown at the Festival Montpellier (France), Festival in Ramallah (Palestine), Grand Théâtre (Luxembourg), Fundação Calouste Gulbenkian Lisbon (Portugal), Festival in Kabul (Afghanistan), GoDown Art Center Nairobi (Kenya), National School of Drama in Delhi (India), Festival Caracas (Venezuela), Alaz De La Danza in Quito (Ecuador), Fadjr-Festival in Tehran (Iran), Art Festival (South Korea), Festival in Amsterdam (Netherlands), Haus der Kunst in Munich (Germany), Teatro Sesc in São Paulo (Brazil), Biennale de la danse in Paris (Frankreich), Berliner Festspiele (Germany) and BIENNALE di VENEZIA - Arsenale, Venice (Italy).


http://www.smigla-bobinski.com/english/biography/index.html

Pesquisa sobre Arte Cinética

A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.
Arte relacionada com o movimento. A primeira mostra de Arte Cinética foi realizada em 1955 pela galeria Denise René, de Paris, intitulada de "Le Mouvement" reuniu trabalhos de Calder, Duchamp, Agam, Pol Bury, Tinguely e Yves Klein.
Na ocasião Vasarely publicou o "Manifesto Amarelo".
Só nos primeiros anos da década de 60, contudo, o Movimento se confirma, através de Exposições em Zurique, Holanda e Iugoslávia entre outros centros da vanguarda da época.
A especificidade da arte cinética, dizem os estudiosos, é que nela o movimento constitui o princípio de estruturação. O cinetismo rompe assim com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento. É o caso dos famosos móbiles de Calder, cujo movimento independe da posição e do olhar do observador.
Influências presentes
A possibilidade de uma arte em que o movimento fosse o próprio movimento havia sido já intuída e desenvolvida nos primeiros anos do século XX por alguns construtivistas, futuristas, dadaístas, e por escultores como Moholy-Nagy e Calder. O Cinetismo, termo sinónimo de movimento e importado da física e da química, afirmou-se como corrente artística autónoma em Paris, nos anos 50.
O Pintor e Escultor Americano Alexander Calder(1898-1976) foi um dos pioneiros em incorporar movimentos reais às suas Esculturas como também podemos encontrar alguma semelhança mesmo que distante na "Antecâmara Realizada Para Apartamentos do Palácio do Elysée" de Yaacov Agam, porém Bava Ubi um dos expoentes mais significativos no contexto nacional quase também assimilou de maneira constante aquelas formas aplicadas por Calder.
A arte cinética, também conhecida como Cinetismo, explora efeitos visuais por meio de movimentos físicos ou ilusão de óptica ou truques de posicionamento de peças.
Artistas como Marcel Duchamp, Alexander Calder,Victor Vasarely, Jesus Raphael Soto, Abraham Palatinik, Yaacov Agam, Jean Tinguely, Pol Bury são os artistas mais conhecidos deste movimento. 

http://estetica.awardspace.com/arte_cinetica/index.html

 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Visita ao Inhotim

Na excursão a Inhotim (Museu de Arte Contemporânea), a obra escolhida por meu grupo para ser visitada se chama Sonic Pavilion (Som da Terra), de Doug Aitken. Esta obra se situa em uma das áreas mais elevadas do museu, sendo que para chegar a ela tem-se a opção de utilizar o carrinho ou ir a pé. Ao longo do caminho até essa obra pode-se visitar duas outras galerias. 

Essa obra tem o objetivo de criar uma forte conexão entre o espectador e a natureza. Embaixo da construção foi feito um buraco de 202 m de profundidade, onde foram instalados microfones que transmitem os sons emitidos pela terra diretamente para a galeria, onde podem ser ouvidos pelos visitantes. Na galeria circular temos uma rampa que serve para as pessoas sentarem para ouvirem os sons e as vibrações da terra. além disso no teto há uma claraboia por onde luz natural entra no ambiente -além da iluminação pelas janelas. O pavilhão circular é feito de vidro, o que faz com que seja possível ver a natureza ao redor. O vidro possui uma lâmina plástica que deixa a paisagem embaçada nas laterais do observador, porém se o observador se encontra no centro da galeria ele consegue ver toda a paisagem, sem áreas embaçadas
Croqui do prédio da exposição "Sons da Terra"


Croqui do buraco central da exposição "Sons da Terra"

Performance em Catas Altas

 Em Catas Altas, cada grupo teve que fazer uma performance e apresenta-la para o resto da turma. O objetivo da performance era fazer com que o grupo percebesse melhor o espaço ao seu redor, estranhar e conseguisse fazer com que as pessoas ao assistirem a performance percebessem e tivessem um diferente olhar sobre o mesmo espaço, no caso, da Praça Adelaide.
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Croquis

Croqui de parte de pintura na parede da igreja matriz de Catas Altas

Croqui de parte pedaço de um altar da Igreja matriz de Catas Altas



Treinamento de croqui de perspectiva usando um galinheiro

Croqui feito com tempo em catas altas. tempo livre

Treinamento de croqui com tempo. tempo de 2 min

Croqui com tempo de 1min

Croqui com tempo de 30s

Croqui com tempo de 10s

Croqui de detalhe da praça Adelaide Pereira

Croqui da praça Adelaide
                                     
Croqui rápido de casa da cidade de Catas Altas

Croqui rápido do Museu da Pampulha

Croqui rápido do Museu da Pampulha

Croqui Escola de Arquitetura - Entrada do Auditório

Croqui fachada da Escola de Arquitetura





segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pesquisa Sensores Analógicos

Os sensores analógicos são aqueles que respondem através de sinais analógicos, ou seja, sinais que, mesmo limitados em uma certa faixa, podem variar entre inúmeros valores de tensão intermediários.



O exemplo mais comum de sensor resistivo é o LDR (Light Dependent Resistor – Resistor Dependente de Luz), um componente onde uma variação na luminosidade que incide sobre ele resulta numa variação na sua resistência.
O LDR não tem pinagem, ou seja, podemos ligar seus terminais de qualquer forma.
Para fazer a medida da luminosidade do ambiente através do LDR, precisamos fazer com que a variação da resistência do componente seja convertida numa variação de tensão. Essa tensão pode ser utilizada por um circuito externo ou ser monitorada através da entrada analógica do MEC1000 ou do KDR5000, por exemplo. O meio mais fácil de conectá-lo é através de um divisor de tensão.


Outro modelo de sensor resistivo muito comum é o termistor, um componente destinado medir variações de temperatura.
Assim como o LDR, o termistor não possui uma pinagem específica. O termistor, de acordo com a simbologia europeia.
Existem dois tipos de termistores, NTC e PTC, assim classificados de acordo com sua resposta em função da temperatura. Os termistores NTC (Negative Temperature Coef icient – Coeficiente de Temperatura Negativo) são os modelos mais comuns e são feitos de materiais semicondutores simples. Eles são assim denominados, pois a resistência desses componentes diminui quando a temperatura aumenta, ou seja, eles possuem um coeficiente de temperatura negativo.
Os termistores PTC (Positive Temperature Coef icient – Coeficiente de Temperatura Positivo) são mais difíceis de serem encontrados, pois são constituídos de elementos mais complexos e, portanto, mais caros. Seu comportamento é contrário aos NTC, pois o aumento da temperatura faz com que sua resistência também aumente. Os termistores PTC são mais comumente aplicados para proteger circuitos eletrônicos de excessos de correntes, substituindo os fusíveis tradicionais.
Para fazer a medição da temperatura através do termistor, podemos ligá-lo na forma de um divisor de tensão, pois ele é um sensor resistivo. Desse modo, a tensão resultante nesse circuito será correspondente à temperatura do ambiente. Isso porque, como vimos acima, a resistência do termistor está relacionada como a temperatura do ambiente ao seu redor.

Os sensores de peso (que também são conhecidos como sensores de pressão ou de força) podem ser construídos de diversas formas, mas os modelos mais comuns e cuja utilização é mais simples são os resistivos. O princípio de seu funcionamento é bem simples: quanto maior a força exercida sobre ele, menor será a resistência entre seus terminais.

Um potenciômetro é um componente eletrônico que possui resistência elétrica ajustável. Geralmente, é um resistor de três terminais onde a conexão central é deslizante e manipulável. Se todos os três terminais são usados, ele atua como um divisor de tensão.
Existem comercialmente, potenciômetros confeccionados com substrato em fio e carvão condutivo, a depender da corrente elétrica que circula nestes. Há potenciômetros cujo giro é de 270 graus e outros de maior precisão chamados multivoltas.
Exemplo de uso: tem-se fonte de 12V. Pretende-se ativar um circuito que necessita de 8V e outro que necessita de 4V. Coloca-se um potenciômetro com sua perna central conectada ao positivo da fonte e as outras duas conectadas aos circuitos e, então, basta regular. 

 

O microfone converte vibrações mecânicas na gama audível (em frequências de 20Hz a 20kHz – seja no ar, água ou num material sólido) em um sinal elétrico. Na maioria dos microfones em uso as ondas sonoras são convertidas em vibrações mecânicas através de um diafragma fino e flexível e em seguida convertidas em sinal elétrico através de bobina móvel ou por carga e descarga de um condensador. No caso de microfones de condensador estes necessitam de uma tensão de alimentação continua, chamada de phantom Power, que é de fato uma tensão de polarização. 

A tensão de repouso (Vrep), também chamada de nível DC ou Offset, é a tensão presente na saída do circuito quando o sensor estiver em repouso, ou seja, quando nenhum som é captado pelo microfone. No momento em que as ondas sonoras fazem vibrar o diafragma do microfone, é gerado então um sinal variável.
Como o sinal é alternado, a sua tensão varia acima e abaixo da tensão de repouso. No circuito acima, a tensão de repouso é de 0V. Ou seja, quando o microfone captar algum som, haverá um sinal analógico que varia até uma tensão de pico V, ou seja, de +V (valor máximo) a -V (valor mínimo).

A maior parte dos conversores A/D não pode ler tensões negativas, como por exemplo, o conversor A/D presente no microcontrolador do KDR5000 e do MEC1000, que suporta tensões de 5 V a 0 V. Sendo assim, é necessário fazer com que a tensão de repouso seja maior, para que o valor mínimo do sinal analógico seja ligeiramente maior que 0 V. Desse modo, o sinal de saída do microfone estará enquadrado nos valores de leitura do conversor.



O sensor de vibração é um componente destinado a captar uma vibração e convertê-la num sinal elétrico. Seu funcionamento é muito semelhante ao de um microfone, mas enquanto que no microfone as vibrações são causadas por ondas sonoras, o sensor de vibração destina-se à vibração de estruturas.
Como o sensor de vibração utilizado é composto unicamente por um cristal piezoelétrico com dois eletrodos, sem nenhum componente eletrônico extra, não é necessário alimentá-lo. Um dos terminais do sensor deve ser aterrado, ligado ao negativo da alimentação. O outro terminal será a origem do sinal do sensor, que será monitorado por um circuito externo, depois de ser previamente adequado.


Existem vários modelos de sensores de distância disponíveis no mercado, baseados em radar, ultra-som, laser ou infravermelho. Os sensores baseados em radar e ultra-somsão caros e relativamente difíceis de operar. Á os sensores ópticos, que utilizam raios laser ou infravermelho, tem seu funcionamento baseado no princípio da triangulação. Um feixe de luz é emitido por um diodo laser ou um LED infravermelho. Ao ser refletido por um objeto, esse raio é detectado por um PSD (Position Sensing Device – Dispositivo de Monitoramento de Posição). De acordo com a distância do objeto que refletiu a luz, esse raio incide de modo diferente no PSD.

O PSD é composto por vários componentes sensíveis à luz (fotodiodos). Um módulo de processamento monitora a resposta do PSD, podendo identificar a posição exata em que o raio incidiu no componente. Como essa posição depende da distância do objeto que refletiu o feixe de luz, o módulo processa esses sinais de modo a produzir uma saída correspondente a essa distância.
Quando alimentado corretamente, o módulo de processamento do sensor gera um sinal de saída cuja tensão varia de acordo com a distância do objeto. Objetos numa distância de 5 a 80 cm do sensor podem ser facilmente identificados. Quando a distância entre o sensor e o objeto se manter estável, a tensão de saída do sensor será constante, correspondente à distância do objeto.
A utilização desse sensor é muito simples. Ele possui apenas três terminais de conexão, que podem ser identificados através da figura abaixo. A alimentação deve ser feita ligando o terminal V+ é à alimentação de 5V e o terminal GND deve ser ligado ao 0 V. É importante que a tensão não seja superior ou inferior a 5 V, com o risco de queima ou não funcionamento do componente. O terminal Vo é à saída do sensor.



Assim como qualquer sensor analógico, eles possuem um sinal de saída cuja tensão corresponde à temperatura do ambiente onde se encontra o sensor. Esse sinal analógico pode ser utilizado por um outro circuito analógico, como um AmpOp comparador, ou pode ser convertido num sinal digital para ser monitorado por um circuito digital, como um microcontrolador.

Nos acelerômetros analógicos, a saída é um valor de tensão proporcional à aceleração sofrida pelo componente. Caso a aceleração se mantenha constante, a tensão na saída do acelerômetro também estará constante.
Para melhores explicações entre no link
http://www.maxwellbohr.com.br/downloads/robotica/mec1000_kdr5000/tutorial_eletronica_-_aplicacoes_e_funcionamento_de_sensores.pdf